Rótulo e Encarte

Agora que as todas as músicas já foram postadas, você pode montar seu CD, baixando e imprimindo o rótulo e o encarte.
A ordem sugerida para as músicas é a ordem que foi postada no blog, começando por Beleza Inglesa e terminando com Eu Vou Te Deixar, que é a ordem que está no encarte. Aproveitem!



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Eu Vou Te Deixar

A mais bonita de 2002. Outra das preferidas do Daca. Cantada perto do microfone e com muitos médios na voz. Xuxu manda bem nos efeitos e na linha de contrabaixo feita numa guitarra (que acho, foi a dele, a Epiphone Xuxu). Ao longo da curta vida, a canção já foi comparada a várias bandas (das mais variadas às mais esdrúxulas), isso por conta das experimentações e ambiências. O estranhamento incial foi geral. Ao final da segunda, terceira audição, "já se ouviam os sorrisos", como disse o Daca. Também pode-se ouvir a respiração ofegante. Lindo!

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Estrela Errante

A mais viajante do disco. Forte influência de Ziggy Stardust. Letra e melodia de 2001. Um ano triste, mas de muitas canções. "Deixar o ouvinte interpretar da maneira que bem entender" é o que nos revela o autor, acabando de vez com a célebre pergunta: "o que significam suas letras?" ou ainda "o que você quis dizer com...?". Por favor... Os solos "Slash no penhasco" foram realizados pelo Xuxu, com muita habilidade, diga-se de passagem. Ah sim, Daca gravou a guitarra base.

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Imagem Distorcida

Letra de 2002. Há quem diga que a letra fala de mais uma (outra, de novo?) paixão e uma outra corrente prefere optar pelo silêncio. Ela foi reestruturada pelo Xuxu, pois tinha um clima muito retro e óbvio. Refrão pegajoso e melodia facilmente assimilada após a primeira audição. É a preferida do Daca. Ao vivo, tem uma pegada muito forte, além da surpresa do final. Vocais dobrados, muito bonitos por sinal. Atenção à forte influência de uma banda britânica dos anos 90. Vocais de fundo por Alexei e Xuxu.

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Número 4

Primeira música que Daca fez em parceria e data de 2004. E se não fosse com o Xuxu, talvez nunca tivesse havido qualquer outra. Letra totalmente mudada dentro do estúdio junto com o produtor.  Intro com e-bows (vários) e climão Kings Of Leon. Estréia oficial do timbre da guitarra do Daca que Xuxu se encantou e fala dela até hoje. Ofertas milionárias foram feitas. Tudo ficou muito bonito. Grande influência de uma Pipodélica dos tempos de "Tudo Isso" (2001). Solos do Batata, duelos de guitarra no LEFT e RIGHT e vocais dobrados com uma oitava abaixo. 

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Quem Se Importa - Clipe

Quem Se Importa

Criada em 2002 e que foi escolhida para o primeiro vídeo. Uma bela canção de novela das oito.  Sentimental ao melhor estilo Tim Maia. Dos anos 70, claro. A única com violão, um Giannini 1970 de 12 cordas. Bolamos o refrão no estúdio e de longe, é a que contém mais notas, um enorme feito. Manolo toca o trompete com maestria executando a linha criada pelo produtor. Modulações, e-bows e baixos inspirados num rapazinho que tocava nos Beatles.

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Maldição

Letra altamente biográfica, segundo o autor. "Complicado é não ser compreendido", estaria na letra se tivesse sido escrita a tempo. Guitarrinhas "indies" pensadas pelo Xuxu, tudo para manter o apelo pop que a canção tem, assim como os vocais. Ah sim, o final era pra ser diferente, mas o Daca não captou a idéia devido ao cansaço e ficou como ficou. Letra e melodia do ano de 2001. O Daca sempre achou o final "na na na" meio Arnaldo Baptista, o que é ótimo. Solos ensandecidos feitos pelo Batata sentado numa cadeira, guitar hero é isso aí, cadeira ou penhasco, o cara manda ver.

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Beleza Inglesa

Letra non-sense com melodia pop. Esta é a canção que homenageia o padrão de beleza feminina do Reino Unido, nada muito banal. Inspirada inicialmente num canal da TV à cabo especializado em viagens. Letra e música feitas num piscar de olhos nos primeiros dias do ano de 2004. Assim como as harmonias vocais. Apresentada logo ao Xuxu, que em uma semana, já teria os riffs e a frase do baixo.  Algum traço das influências retrôs do Daca pode ser notado quando ele canta, afinal ele é um dinossauro do roque. Risos e tosses são ouvidos ao final da canção.

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